quinta-feira, 11 de julho de 2013

tree

ah, aquela fossa de novo... eu não devia fazer disso aqui um diário, mas qual a saída? todo mundo muito cansado das minhas velhas merdas. é triste quando você afasta todo mundo.
tenho vergonha disso. vergonha de tudo que eu fiz pra me tornar quem eu sou hoje. se eu pudesse eu apagava tudo.
hoje eu passei o dia todo olhando o céu pela minha janela. aquela árvore seca, morta, a minha melhor amiga. eu podia dar um nome pra ela, eu podia achar que ela me entende mais do que eu mesma e é por isso que eu já não sei quem eu sou mais. eu sou o que essa árvore vê em mim. se um dia ela cair, eu caio também. parece que a gente vai morrendo na mesma velocidade.
toda vez que eu ouço aquelas ofensas eu sinto minha pele pegando fogo. é brasa. e a cicatriz deve ficar pra sempre. a vida é de merda mesmo.
quando eu for embora eu vou sentir falta da árvore. antes tinha uma sombra enorme, agora você só tem seus galhos secos pra oferecer por aí. e eu, só meus sentimentos ruins pra escrever aqui.
os bons eu guardo com força. se eu perder estes, eu me perco também.
abdiquei do meu sonho, não por altruísmo, mas por preguiça, por ciúme. esse fim de ano vai ser pior do que o outro. eu queria nunca mais ver um rosto conhecido de novo. a saudade faz lembrar as coisas boas.
mas o tempo passa, não passa? e daqui há alguns anos eu esqueço o quanto eu te amei um dia.
já esqueci de outros amores antes e nem nisso você vai ser especial. não vai ser a primeira que eu descartei.
quem é descartado sempre descarta no final. essa são as regras do jogo.

i can see my best friend from my window

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